Periodismo

A Internet e inovações tecnológicas abalaram o paradigma do jornalismo industrial assim como outras tecnologias alinharam outros paradigmas do jornalismo ao longo de sua história. Esses novos atores foram introduzidos no mundo do jornalismo na segunda metade do século XX, com alguns descompassos temporais de acordo com as particularidades de cada país, e as novas configurações são processuais, gradativas e ainda estão em curso. As alterações culturais não ficaram restritas ao jornalismo tampouco ele foi o protagonista ou o pioneiro a vivenciá-las, mas o atingiu de sobremaneira, levando o mercado empresarial, profissional e a academia a repensarem o jornalismo e suas etapas processuais: produção, circulação e consumo.

O e-book Transformações do Jornalismo na Nova Ecologia dos Meios reúne catorze dessas reflexões, desenvolvidas por pesquisadores brasileiros, equatorianos e espanhóis. Trata-se de uma coletânea de pesquisas teóricas, conceituais, metodológicas, empíricas ou aplicadas com abordagens de perspectivas diferenciadas desse processo no qual o jornalismo está imerso e sob angulações distintas. Os textos foram redigidos em português, inglês ou espanhol, de acordo com o idioma de origem dos autores, ou dos países onde desenvolvem suas investigações. Apenas o prefácio, de autoria do pesquisador norte-americano Paul Levinson, que é apresentado em dois idiomas (inglês e português), o primeiro originalmente redigido pelo autor.

O livro apresenta uma coletânea de capítulos a partir de um call for papers internacional e que trazem uma diversidade de debates. Os textos, selecionados pelas organizadoras Liliane de Lucena Ito e Paula Melani Rocha, abordam investigações desenvolvidos a partir de diversas metodologias, numa ordenação que constrói a narrativa cientifica pensada na construção do conhecimento sobre diversos temas. A obra é oferecida gratuitamente para download e leitura, respeitando a filosofia de conhecimento livre e aberto que orienta os projetos da Ria Editorial.

El periodismo de Camilo José Cela es una parte sustancial de su obra, así como una tarea inseparable de sus trabajos y sus días. Las colaboraciones en la prensa de los años cuarenta y comienzos de los cincuenta del siglo pasado constituyen la forja de un escritor y de su polifónica personalidad, que no solo se manifiesta en las novelas —de La familia de Pascual Duarte a La colmena—, sino también en los cuentos, los apuntes carpetovetónicos y los libros de viaje, caminos todos que se ven mejor señalizados si atendemos a los artículos periodísticos. Aspectos del periodismo de Camilo José Cela registra y explica los tratos de Cela con La Estafeta Literaria en los años 1944-1946; los magníficos textos publicados en La Vanguardia Española entre 1949 y 1952; su presencia en dos periódicos de la cadena de prensa del Movimiento, Odiel y Unidad; las importantes colaboraciones en los semanarios Destino y Mundo; los trabajos en el Diario de Barcelona durante 1976 y 1977; su estancia en El País, primero en 1978 con unas estupendas «Píldoras de la tercera edad», y más tarde (1983- 1985) con los escritos agavillados en El asno de Buridán; y, finalmente, el acercamiento al «relato fotográfico» de Viaje al Pirineo de Lérida, que se publicó por entregas en ABC entre 1963 y 1964.

Os ambientes midiáticos têm sofrido alterações expressivas desde a virada do milênio, sobretudo a partir dos dispositivos móveis e da web 2.1. Entre todos, destaca-se o jornalismo, que tem se reinventado para continuar cumprindo com o seu papel social. Porém, a reinvenção do jornalismo tem outra importante razão: a sobrevivência.

Diante de tantas mudanças, a jornalista Liliane de Lucena Ito desenvolveu uma investigação que teve como objetivo compreender os panoramas nos quais o jornalismo estava inserido, além de observar meios de comunicação e produtos jornalísticos inovadores. Sua investigação, que resultou em uma tese de doutorado, intitulada “A (r)evolução da reportagem – estudo do ciclo da reportagem hipermédia, da produção às repostas sociais”, apresenta dados relevantes para a compreensão sobre prováveis futuros para o jornalismo multiplataforma, especialmente no que diz respeito ao uso de uma linguagem gráfica. A investigação virou livro e acaba de ser publicada pela Ria Editorial. A obra pode ser acessada gratuitamente nesta página para download e leitura grátis.

Transnational Media: Concepts and Cases provides a clear and engaging overview of media communication from a global and a region-based perspective. Rather than focusing on just complex theories and industry-specific analyses, this unique book offers an inclusive, comparative approach to both journalism and entertainment media—introducing readers to the essential concepts, systems, transnational influences, and power dynamics that shape global media flow. Broad coverage of different media forms from Asia, Africa, the Americas, Europe, and Oceania offers country-based and transnational perspectives while highlighting examples of media trends in television, radio, film, journalism, social media, music, and others.

Promoting a balanced, multipolar exploration of transnational media, this innovative book discusses topics such as media concentration, the cultural, political, and economic impact of media, and the primary centers of new and traditional media activities. Chapters organized by geographic region offer instructive pedagogical features—including case studies and essays, and illustrations, maps and charts—that strengthen understanding of distinctive and emerging practices in the production, distribution, and consumption of media products.

Explores a wide range of global media topics, infrastructures, cultures, and political-economic climates
Written in an engaging, relatable, and easy to understand style
Covers major aspects of journalism and various forms of entertainment media
Organized by regions of the world to reflect a global perspective
Includes newly-written case studies by international scholars from each region
Designed for undergraduate and graduate courses in comparative media analysis, international media and communication, and related areas of study, Transnational Media: Concepts and Cases is an indispensable resource for colleges and universities that are internationalizing their curriculum to meet the needs of an increasing globalized world.

Mobilidade e jornalismo são dois conceitos cujos caminhos se cruzam ao longo da história. E a razão é simples: os produtos do jornalismo – notícias, entrevistas, reportagens, etc – são feitos para serem lidos. Quanto mais portátil e móvel for o suporte de distribuição, mais fácil será levar os conteúdos aos seus destinatários finais: os cidadãos.

A massificação do acesso à Internet e, mais tarde, dos smartphones, permitiu ao jornalismo encontrar a plataforma ideal para chegar aos cidadãos. Já não da habitual forma indiferenciada, como até aqui, mas através de um canal pessoal, instantâneo e ubíquo.

Este livro reúne 15 trabalhos de investigação sobre jornalismo móvel e junta-se a outras publicações do Labcom que nos últimos dez anos se têm debruçado sobre a evolução deste fenómeno, constituindo-se como um valioso acervo para estudantes, professores e investigadores.

La ciencia afable, amena y clara surge del proyecto Montaigne, creador del ensayo. La personalidad de Montaigne es hoy modelo de divulgación en estudios de José Luis L. Aranguren, Giulio Lepschy, Roger Chartier, Umberto Eco, David Crystal y Tom Wolfe. Estos autores destacan en los géneros del reportaje, el artículo y el relato de ideas. Su análisis muestra que la mejor divulgación científica procede de una amplia cultura humanística y del conocimiento de la tradición literaria.

¿Por qué en este momento resulta más complicado reconocer La Verdad si nuestro conocimiento sobre lo que somos es mucho mayor de lo que había sido nunca? ¿Estar más informado significa hoy estar mejor informado? El problema de la desinformación se ha situado en la actualidad como algo que parece imposible de comprender a través de los mecanismos de reproducción actuales. Como si se estuviera desarrollando una especie de empatía colectiva en torno a la desilusión de estar informado, como si la sensación individual de estar más y mejor informados que nunca supusiera el reconocimiento colectivo de que una mayor formación y una vida con más posibilidades de elección implican paradójicamente una mejor comprensión de nuestras limitaciones como civilización, cultura y sociedad. Unfaking News se presenta con la predisposición de explicar, explorar y contextualizar este nuevo fenómeno ya que junto al paraguas semántico que se ha ido construyendo en los últimos años en torno al concepto de fake news, aparecen otros como desinformación, posverdad, hechos alternativos, cámaras de eco, burbujas informativas, clickbait o granjas de contenidos.

La historia que los estadounidenses asumen como propia es convincente: Estados Unidos es una fuerza positiva en el mundo, refugio para prosperar y defensor incondicional de la democracia y los derechos humanos. Pero el veterano periodista de investigación Matt Kennard revela una verdad mucho más oscura. Tras cuatro años en el Financial Times descubrió una estafa gigante. Su acceso a la élite global lo llevó a una sola conclusión: el mundo está dirigido por un escuadrón de hombres que fuman puros con armas grandes y gran efectivo. A partir de más de 2.100 entrevistas con funcionarios, intelectuales y artistas de todo el mundo, Kennard revela cómo se nos vende un sueño y cómo ese sueño oscurece la realidad del estado corporativo, la encarcelación en masa y la extirpación de derechos humanos.

Con modestia confiesa Mori al inicio de la obra que no pretende realizar una historia del periodismo español; sin embargo, al día de hoy esta obra sigue siendo fundamental para quien quiera conocer lo que fue la prensa española, al menos desde comienzos del siglo XX hasta el final de la guerra civil. Es también un gran homenaje a la profesión periodística, pues el autor afirma que: «Por cada periodista venal nos encontramos con ciento, capaces de entonar los más armoniosos himnos a la decencia y a la libertad. El periodismo español de nuestro tiempo ha sido, en general, espejo de caballeros y batalla entre hidalgos, pobres y soñadores». Se trata, en realidad, de una larga crónica periodística acerca de las experiencias vividas, leídas y sufridas por el periodista Arturo Mori. Se trata de memorias y recuerdos personales de sus colegas de profesión; una evocación, a veces poética, de los periódicos y revistas, de sus avatares y sus luchas, contada de modo ameno, desde la nostalgia y la lejanía. Hay momentos en que nos parece asistir a una representación teatral, por cuyo escenario desfilan los protagonistas de esa obra sin fin, que es el periodismo español durante treinta años del pasado siglo (1919-1939). No olvidemos que Mori fue un hombre de teatro.Arturo Mori Salas (Barcelona, 1888-México, 1953). Fue uno de los periodistas españoles más conocidos en los años veinte y treinta, en parte también por su faceta de hombre de teatro. La obra que presentamos tiene también un contenido autobiográfico. Poco sabemos de la infancia y juventud del autor, salvo que había estudiado Filosofía y Letras y que fue uno de los fundadores en 1909 de la Asociación de la Prensa de Barcelona. En su declaración ante las autoridades mejicanas de Veracruz, al llegar exiliado a bordo del Ipanema el 7 de julio de 1939, procedente de Francia, hizo constar que tenía 53 años, natural de Barcelona, casado, afiliado a Unión Republicana y a la Unión General de Trabajadores, y que había ocupado el cargo de Secretario de Embajada durante la guerra; también quiso hacer constar que era poseedor de la Legión de Honor de Francia, por su labor periodística durante la Gran Guerra. A una gran capacidad de trabajo y visión periodística de nuestro autor debemos la impagable obra Crónica de las Cortes Constituyentes de la Segunda República Española, y que recoge en 13 tomos los grandes debates y obra legislativa del primer bienio republicano. Durante el exilio, además de sus colaboraciones en la prensa mexicana, la mayoría de crítica teatral, dedicó grandes esfuerzos a la creación, en 1942, de la Agrupación Profesional de Periodistas y Escritores Españoles en el Exilio, asociación que presidió, y que tenía entre otros fines los de solidaridad con las familias de los compañeros que habían sido fusilados o que permanecían encarcelados en España. Fue una entidad muy plural políticamente, cosa poco común en las organizaciones del exilio, y consiguió gran respetabilidad en la sociedad mejicana.