Gustavo Gili
Oprimida pela tecnologia digital e deslocada de suas funções essenciais, a fotografia se transformou em outra coisa. Diante do desconcerto ou da cegueira, Joan Fontcuberta esmiúça aqui o que sobra: os restos da autenticidade, os restos do documentário, os restos de alguns valores que fizeram com que a fotografia moldasse o olhar moderno e contribuísse para a nossa felicidade. Fiel ao princípio de que uma fotografia vale mais do que mil mentiras, Fontcuberta elucida a natureza da nova fotografia (digital) e seus extravios. Daí derivam reflexões críticas e evocações poéticas que rastreiam os empenhos de uma pós-moderna câmera de Pandora que já não se limita a descrever nosso entorno, mas ambiciona pôr ordem e transparência nos sentimentos, na memória e na vida. A arte da luz aspira agora a ser a arte da lucidez.
Joan Fontcuberta (Barcelona, 1955) es fotógrafo, crítico y profesor. Además de su prolífica obra fotográfica, ha realizado una importante labor como ensayista, editor y comisario, con iniciativas como la fundación en 1981 de la revista Photovision, la co-fundación en 1982 de la Primavera Fotográfica de Barcelona o la dirección artística en 1996 del Festival Internacional de Fotografía de Arles. También ha sido profesor en diferentes centros y universidades europeos y norteamericanos y en actualidad ejerce la docencia en los estudios de Comunicación Audiovisual de la Universitat Pompeu Fabra de Barcelona.
+info:
http://goo.gl/hFopQ