Quantos são os jornalistas brasileiros?
Como se dividem em termos de sexo, idade, cor/raça, formação?
Em que trabalham e sob que condições?
Quanto ganham?
Qual a opinião dos trabalhadores sobre a exigência de ensino superior para o exercício da profissão e a criação de um órgão de autorregulamentação?
Quantos são sindicalizados, atuam em movimentos sociais ou em partidos políticos?
O Perfil do jornalista brasileiro apresenta respostas a estas questões, colhidas junto a 2.731 profissionais de todas as unidades da federação e também do exterior, em 2112. A pesquisa foi realizada pelo Núcleo de Estudos sobre Trans- formações no Mundo do Trabalho (TMT), do Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política da Universidade Federal de Santa Catarina, com apoio da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), da Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor) e do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ).
Este relatório apresenta os resultados de uma ampla pesquisa sobre o perfil dos jornalistas brasileiros, realizada em 2012. A enquete em rede, de participação espontânea, colheu respostas de 2.731 profissionais. Os dados detalham características demográficas, políticas e de trabalho dos três segmentos principais da categoria: na mídia, em outras atividades fora da mídia e em docência. A publicação de um relatório descritivo, focado nas questões eminentemente quantitativas, permite à comunidade acadêmica (e aos próprios profissionais, em especial os que colaboraram com o levantamento) uso amplo e imediato de informações colhidas recentemente. O objetivo é contribuir com uma série de investigações que têm estimulado novas percepções sobre a identidade profissional dos jornalistas no país, permitindo a revisão de teses sobre a categoria formuladas nas últimas décadas.