ENSAIOS SOBRE AUTORIAS QUEER NO CINEMA BRASILEIRO

ACESSO GRATUITO AO LIVRO

ENSAIOS SOBRE AUTORIAS QUEER NO CINEMA BRASILEIRO,
de Dieison Marconi
O livro pode ser baixado no site do selo PPGCOM-UFMG: Link

https://seloppgcomufmg.com.br/publicacao/ensaios-sobre-autoria-queer-no-cinema-brasileiro-contemporaneo/«Esse livro, urgente e atual, é sobre a potência da criação queer no cinema brasileiro do século XXI. É sobre encontros – teóricos, afetivos, estéticos – em torno de uma produção audiovisual que se deixa atravessar pela subjetividade e corporeidade queer de seus realizadores. A pergunta central que mobiliza esta escrita, “como formular uma ideia de autorias queer enquanto exercício de performance a partir do trabalho de diretores trans-bichas-sapatas no cinema brasileiro contemporâneo?” coloca em fricção dois domínios aparentemente antagônicos: a teoria queer e a ideia de autoria no cinema.

Mas o grande artifício teórico de Dieison Marconi diante dessa tensão conceitual é justamente retirar os termos do âmbito do domínio, como territórios fechados, para situá-los em relação dinâmica com a noção de performance. Essa triangulação atualiza a discussão sobre a autoria no cinema ao assumir a dimensão pessoal marcada por gênero raça e sexualidade que se inscreve nos experimentos fílmicos de um conjunto de realizadores que assumem a criação dos seus filmes a partir do entrelaçamento de experiências queer com a dimensão estética e política que constroem.

(…)

É, pois, uma leitura que atravessa a escuridão da invisibilidade queer, operando para além da problemática das representações e representatividades ao afirmar sua inscrição de dentro, na compreensão de que fazer e pensar o cinema são forças complementares da performance autoral. É também luz cintilante que atravessa o breu da contemporaneidade vislumbrando mundos possíveis no presente«. (Alessandra Brandão, UFSC)Sobre o autor:Dieison Marconi (dieisonmarconi@gmail.com) é Doutor em Comunicação e Informação pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, com período sanduíche realizado na Universidade Complutense de Madrid (UCM), na Espanha, junto ao Grupo de Pesquisa em Gênero, Estética e Cultura Audiovisual (GECA -UCM). É Mestre em Comunicação pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Santa Maria (POSCOM-UFSM), período em que atuou junto ao Moviola -Laboratório de Estudo, Pesquisa e Extensão em Memória e Narrativas Audiovisuais. Possui bacharelado em Comunicação Social (Habilitação em jornalismo) pela UFSM e um pós-doutorado em Comunicação pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Práticas de Consumo da ESPM-SP, onde integrou o grupo de pesquisa Sense – Comunicação, Consumo, Imagem e experiência (CNPq/PPGCOM-ESPM). Em 2016, recebeu o prêmio Compós Eduardo Peñuela de melhor dissertação de mestrado em Comunicação, oferecido pela Associação Nacional dos Programas de Pós-graduação em Comunicação. Em 2020, sua tese de doutorado foi a primeira colocada na Chamada 01/2020 do Selo Editorial PPGCOM/UFMG. O edital foi voltado para publicação de livros oriundos de teses e dissertações em Comunicação e possibilitou que a tese Ensaios sobre autorias queer no cinema brasileiro contemporâneo fosse publicada como livro pelo Selo Editorial PPGCOM-UFMG em 2021. Como pesquisador, atua no campo do cinema e audiovisual, comunicação e experiência estética, imagem e cultura visual, estética e política, sobretudo em uma intersecção com os estudos queer e com os estudos de gênero, raça e classe.

O discurso como prática social e as relações de poder

Somos diariamente provocadas pela ideia do que é ser mulher e do que é ser homem na sociedade brasileira contemporânea. Imposição de normas de comportamento e disciplina, exigências sobre o que falar e como se comportar e humilhações constantes, se tornam partes comuns do dia a dia daquelas que divergem deste comportamento normativo.

Com isso, este artigo busca problematizar os debates e as discussões que surgiram com a premiação de uma drag queen como o Homem do Ano de uma importante revista e como isso possibilita tensionarmos as noções de identidade de gênero e orientação sexual.

Este artigo argumenta em favor de perceber a performatividade e os atos de corpo como novas oportunidades para implementações de debate sobre corpo, afeto e identidade, especialmente em se tratando de um mundo virtual e visual conectado em semioses e redes.

DRAG QUEEN PABLLO VITTAR COM “O HOMEM DO ANO”: Representações de mo(vi)mentos de (re)existências, Wilker Ramos-Soares, Vanessa da Silva Correia, Letícia Gottardi (2022)

Postureo y marketing

Las empresas siguen viendo el Orgullo LGBTI como una gallina de los huevos de oro

Todos los años, el mes de Orgullo empieza de la misma manera: los logos de las empresas se tiñen de arcoíris y las buenas intenciones inundan las redes sociales. El 28 de este mes es el Día del Orgullo, una fecha de la que es fácil aprovecharse para cambiar la estrategia de marketing de las marcas aplicando, consciente o inconscientemente, el conocido como pinkwashing (que podría traducirse como blanqueamiento rosa).

Leer completo: Infolibre (Mariam Azarkan / Paula –  Jiménez Belmonte)