Somos diariamente provocadas pela ideia do que é ser mulher e do que é ser homem na sociedade brasileira contemporânea. Imposição de normas de comportamento e disciplina, exigências sobre o que falar e como se comportar e humilhações constantes, se tornam partes comuns do dia a dia daquelas que divergem deste comportamento normativo.
Com isso, este artigo busca problematizar os debates e as discussões que surgiram com a premiação de uma drag queen como o Homem do Ano de uma importante revista e como isso possibilita tensionarmos as noções de identidade de gênero e orientação sexual.
Este artigo argumenta em favor de perceber a performatividade e os atos de corpo como novas oportunidades para implementações de debate sobre corpo, afeto e identidade, especialmente em se tratando de um mundo virtual e visual conectado em semioses e redes.
DRAG QUEEN PABLLO VITTAR COM “O HOMEM DO ANO”: Representações de mo(vi)mentos de (re)existências, Wilker Ramos-Soares, Vanessa da Silva Correia, Letícia Gottardi (2022)