A homofobia de Bolsonaro e os relatos dos jornais: não tomar posição também é tomar posição

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Na última quinta-feira (25), o presidente Jair Bolsonaro censurou uma campanha publicitária do Banco do Brasil direcionada ao público jovem que apostava na diversidade para atrair novos potenciais clientes. A peça, de 30 segundos, mostrava pessoas negras, LGBTs e tatuadas (apesar da proibição, ela foi abundantemente replicada na internet, e pode ser assistida aqui). A retirada da campanha teve como consequências a demissão do diretor de marketing do BB, Delano Valentim, e a decisão anunciada de que comerciais de todas as estatais precisariam agora passar por aprovação prévia do Palácio do Planalto antes de serem veiculados (depois de ser informado que o governo não poderia intervir na autonomia das empresas, Bolsonaro precisou voltar atrás).

Apesar da gravidade da ocorrência (a censura de uma propaganda de forma arbitrária, que nada tinha a ver com a presidência, apenas porque “o presidente não gostou”), não houve grandes repercussões no noticiário nacional, para além do simples relato. No G1 o episódio chegou a ser tratado como “polêmica”, e o vídeo (originalmente da GloboNews) mostra Bolsonaro justificando a proibição da publicidade do BB dizendo “Não é a minha linha”. A notícia relatava que a demissão de Valentim do cargo de direção ocorreu “em decisão consensual com participação do próprio” (ele não foi ouvido pela reportagem), e mostrava uma nota da assessoria dizendo que o banco decidiu tirar a peça do ar “por entender que faltaram outros perfis de jovens” a quem eles gostariam de atingir – uma desculpa difícil de engolir, mas tampouco questionada pelo jornal.

Não foi o único caso de preconceito de Bolsonaro reportado com indiferença pela mídia nacional esta semana: na mesma quinta-feira, durante encontro com jornalistas no qual falou sobre diversos assuntos, entre eles a decisão do Museu Americano de História Natural em não sediar um evento em sua homenagem, ele soltou:  “O Brasil não pode ser o país do turismo gay, temos famílias; se alguém quiser vir aqui fazer sexo com uma mulher, fique à vontade”. A recusa do museu de NY teria sido motivada pela homofobia do presidente brasileiro.

Imagen: Revista Lado A

How an LGBTQ news site has survived 16 years in digital media

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An LGBTQ news site, it was started in 2003 after its founder and editor-in-chief, Andy Towle, left Genre, a gay lifestyle magazine. Pronounced “toll road,” it rose to prominence during the gay blog boom of the late 90s and mid-2000s, when it became appointment reading for a devoted fanbase. “Towleroad was just a cute idea I came up with, not knowing that it was eventually going to turn into what it has,” he says.

In 2005, Towle was joined by Michael Goff, a founder of Outmagazine, who became co-owner and CEO of Towleroad. It seemed the dawn of a golden age of gay digital media; the same year brought 365Gay, a gay news outlet produced by LOGO, and The Backlot, a companion site to AfterEllen.com focused on gay and bisexual men. A few years later, HuffPost, BuzzFeed News, and NBC News launched verticals dedicated to LGBTQ coverage. Other publications began paying greater attention to stories of importance to queer readers.