Movilizaciones y discursos sobre familia y matrimonio homosexual y su tratamiento en la prensa (2004-2005)

+ info: Gredos (Mildred Braulio Martínez, 2015)

El 26 de febrero de 2004 se abrió en España la campaña para las elecciones generales que tendrían lugar el 14 de marzo de dicho año y que llevaría al Gobierno a Rodríguez Zapatero, del PSOE, que derrotó a Rajoy, candidato del PP. Las elecciones representaron una “coyuntura de oportunidad” para el movimiento LGTB que venía luchando desde mediados de los años 90 por la igualdad de derechos de todas las opciones sexuales y que en septiembre de 2001 había pasado de reivindicar la legalización de uniones de parejas del mismo sexo (parejas de hecho), a exigir la reforma del Código Civil para que fuera posible el matrimonio igualitario para homosexuales y heterosexuales.

Tratamiento de la legalización del matrimonio homosexual en la prensa española desde la perspectiva del «framing». Análisis comparado de «ABC» y «El País»

+ info: Estudios sobre el Mensaje Periodístico (Antonio Ramos y Jesús Díaz, 2016)

La aprobación del matrimonio homosexual en España generó una fuerte polémica mediática y política. El objetivo principal es conocer el uso de los marcos informativos que han empleado los políticos y los medios de comunicación sobre dicha legislación.

A homofobia de Bolsonaro e os relatos dos jornais: não tomar posição também é tomar posição

+ info: Objethos

Na última quinta-feira (25), o presidente Jair Bolsonaro censurou uma campanha publicitária do Banco do Brasil direcionada ao público jovem que apostava na diversidade para atrair novos potenciais clientes. A peça, de 30 segundos, mostrava pessoas negras, LGBTs e tatuadas (apesar da proibição, ela foi abundantemente replicada na internet, e pode ser assistida aqui). A retirada da campanha teve como consequências a demissão do diretor de marketing do BB, Delano Valentim, e a decisão anunciada de que comerciais de todas as estatais precisariam agora passar por aprovação prévia do Palácio do Planalto antes de serem veiculados (depois de ser informado que o governo não poderia intervir na autonomia das empresas, Bolsonaro precisou voltar atrás).

Apesar da gravidade da ocorrência (a censura de uma propaganda de forma arbitrária, que nada tinha a ver com a presidência, apenas porque “o presidente não gostou”), não houve grandes repercussões no noticiário nacional, para além do simples relato. No G1 o episódio chegou a ser tratado como “polêmica”, e o vídeo (originalmente da GloboNews) mostra Bolsonaro justificando a proibição da publicidade do BB dizendo “Não é a minha linha”. A notícia relatava que a demissão de Valentim do cargo de direção ocorreu “em decisão consensual com participação do próprio” (ele não foi ouvido pela reportagem), e mostrava uma nota da assessoria dizendo que o banco decidiu tirar a peça do ar “por entender que faltaram outros perfis de jovens” a quem eles gostariam de atingir – uma desculpa difícil de engolir, mas tampouco questionada pelo jornal.

Não foi o único caso de preconceito de Bolsonaro reportado com indiferença pela mídia nacional esta semana: na mesma quinta-feira, durante encontro com jornalistas no qual falou sobre diversos assuntos, entre eles a decisão do Museu Americano de História Natural em não sediar um evento em sua homenagem, ele soltou:  “O Brasil não pode ser o país do turismo gay, temos famílias; se alguém quiser vir aqui fazer sexo com uma mulher, fique à vontade”. A recusa do museu de NY teria sido motivada pela homofobia do presidente brasileiro.

Imagen: Revista Lado A