Governo Bolsonaro suspende edital com séries LGBT para TVs públicas

+ info: Oglobo

Após o presidente Jair Bolsonaro criticar séries detemática LGBT pré-selecionadas para um edital para TVs públicas , o governo decidiu suspender o processo de concorrência. Aportaria assinada pelo ministro da Cidadania , Osmar Terra, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira.

Em seu último pronunciamento ao vivo em redes sociais, exibido na quinta-feira (15), Bolsonaro atacou quatro das produções finalistas do edital «BRDE/FSA PRODAV» que concorriam pelas categorias «diversidade de gênero» e «sexualidade». Lançado em 13 de março de 2018, a seleção tem um orçamento total de R$ 70 milhões, provenientes do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA).

Publicaciones periódicas Gay, Lésbicas, Travestis y Transexuales en Brasil: Comunidad y Cultura

+ info: Revista Iberoamericana (Robert Howes, 2004)

Este artículo estudia las publicaciones periódicas dirigidas a los intereses de gays, lesbianas, travestis y transexuales en el Brasil. Sitúa estas publicaciones en el contexto de
la prensa alternativa y del surgimiento de una comunidad gay, y considera su importancia en el desarrollo de la cultura gay. Sugiere modos de clasificar las publicaciones periódicas gay según tipo y fecha, y ofrece un análisis general de las principales publicaciones que han sido editadas en los últimos cuarenta años. Luego analiza el modo en que algunas de las publicaciones más influyentes y de mayor duración han tratado los temas de la identidad, la comunidad y la cultura gay, y finaliza con algunas reves reflexiones sobre la creciente influencia de la Internet.

A homofobia de Bolsonaro e os relatos dos jornais: não tomar posição também é tomar posição

+ info: Objethos

Na última quinta-feira (25), o presidente Jair Bolsonaro censurou uma campanha publicitária do Banco do Brasil direcionada ao público jovem que apostava na diversidade para atrair novos potenciais clientes. A peça, de 30 segundos, mostrava pessoas negras, LGBTs e tatuadas (apesar da proibição, ela foi abundantemente replicada na internet, e pode ser assistida aqui). A retirada da campanha teve como consequências a demissão do diretor de marketing do BB, Delano Valentim, e a decisão anunciada de que comerciais de todas as estatais precisariam agora passar por aprovação prévia do Palácio do Planalto antes de serem veiculados (depois de ser informado que o governo não poderia intervir na autonomia das empresas, Bolsonaro precisou voltar atrás).

Apesar da gravidade da ocorrência (a censura de uma propaganda de forma arbitrária, que nada tinha a ver com a presidência, apenas porque “o presidente não gostou”), não houve grandes repercussões no noticiário nacional, para além do simples relato. No G1 o episódio chegou a ser tratado como “polêmica”, e o vídeo (originalmente da GloboNews) mostra Bolsonaro justificando a proibição da publicidade do BB dizendo “Não é a minha linha”. A notícia relatava que a demissão de Valentim do cargo de direção ocorreu “em decisão consensual com participação do próprio” (ele não foi ouvido pela reportagem), e mostrava uma nota da assessoria dizendo que o banco decidiu tirar a peça do ar “por entender que faltaram outros perfis de jovens” a quem eles gostariam de atingir – uma desculpa difícil de engolir, mas tampouco questionada pelo jornal.

Não foi o único caso de preconceito de Bolsonaro reportado com indiferença pela mídia nacional esta semana: na mesma quinta-feira, durante encontro com jornalistas no qual falou sobre diversos assuntos, entre eles a decisão do Museu Americano de História Natural em não sediar um evento em sua homenagem, ele soltou:  “O Brasil não pode ser o país do turismo gay, temos famílias; se alguém quiser vir aqui fazer sexo com uma mulher, fique à vontade”. A recusa do museu de NY teria sido motivada pela homofobia do presidente brasileiro.

Imagen: Revista Lado A