«Es triste que solo pueda ser yo misma a través de la pantalla»

+ info: eldiario.es

Los jóvenes LGTBI pueden atravesar una mayor vulnerabilidad durante el estado de alarma si conviven con personas que niegan su identidad

A Jorge la declaración del estado de alarma por la crisis del coronavirus le pilló en La Laguna (Tenerife), donde estudia Medicina. Sin embargo, el colegio mayor en el que vive cerró y se ha visto obligado a volver a la casa de sus padres en la que pasó su infancia, en el Valle de la Orotava. Para este joven gay de 20 años, el regreso ha sido también una vuelta al armario que, tras casi un mes de confinamiento, se hace cuesta arriba. «Yo ya he aprendido a vivir una doble vida cuando estoy aquí, pero tanto tiempo, día tras día, pasa factura», lamenta.

Yulja Tsvetkova, activista rusa: “Me arriesgo a ir a prisión solo por dibujar familias LGTB”

+ info: oveja rosa

Yulja Tsvetkova se enfrenta hasta a 6 años de prisión por violar la ley rusa contra la llamada «propaganda LGTB». Firma la petición a su favor para que retiren los cargos.

«Es el amor lo que hace una familia. Apoye a las familias LGTB+». Esto está escrito en el dibujo que puedes admirar en la parte superior de la publicación. Está escrito en ruso y fue diseñado en 2019 por Yulja Tsvetkova, en apoyo de una pareja del mismo sexo que tuvo que abandonar Rusia con sus dos hijos adoptivos después de ser atacados por las autoridades.

A família homoparental na ficção televisiva: as práticas narrativas do Brasil e da Espanha como relatos das novas representações afetivo-amorosas

+ info: Tesis en Red, Aline Martins Mesquita (2012)

Este estudo de doutorado analisa o tratamento de uma família homoparental na ficção televisiva do Brasil e da Espanha, considerando as implicações afetivo-amorosas e os tratamentos paterno-filiais da nova família. Inicialmente, estuda-se a interdisciplinaridade entre família, sociedade e produções de ficção, que consolidam o terreno sentimental contemporâneo como cheio de mudanças sociais acentuadas por laços de família, formados por pessoas do mesmo sexo. A pesquisa, de caráter qualitativo-comparativo, fez um recorte cronológico da série espanhola Hospital Central, no período em que a Espanha aprovou o casamento gay, em 2005. O mesmo foi feito com uma obra de ficção do Brasil, a telenovela Páginas da Vida. A abordagem metodológica utilizada é a análise dos atributos de dois casais homossexuais da ficção dos dois países através de uma análise de conteúdo do tipo textual – depois de uma seleção de sequências de interesse, fenômenos intrínsecos de cada relação amorosa que interessaram à pesquisa, escolhidos após uma observação empírica. No total, 228 sequências foram selecionadas entre as duas obras, compreendendo uma pré-seleção de 197 capítulos e 9.685 minutos assistidos. O estudo utilizou, também, técnicas de suporte metodológico como questionários aplicados a coletivos homossexuais dos dois países e entrevistas com autores de ficção, a fim de obter mais dados sobre consumo e produção. Os resultados confirmam o potencial da televisão como uma ferramenta que reforça as novas representações afetivo-amorosas e a tendência das obras em evitar o estereótipo, rompendo o contrato heteronormativo. Observou-se, além do contexto sócio-legal distinto, a prática narrativa de emancipação da série espanhola e o tratamento aprofundado do casal, diferentemente dos personagens da telenovela brasileira, que, apesar de apresentarem tempo equilibrado de presença em tela, tiveram restrição na abordagem afetivo-amorosa e na discussão das relações homoparentais. Finalmente, o estudo fornece uma proposta de padronização de conteúdos para a família homoparental na televisão brasileira e elementos para uma nova linha de investigação acadêmica: a família homoparental na ficção televisiva.