A diversidade confirma seu voto: candidaturas transexuais, folkcomunicação e representação política

Brasil: candidaturas transexuais, folkcomunicação e representação política, de Nelson Toledo Ferreira (2021)

A proposta deste artigo é refletir sobre os espaços ocupados pelas candidaturas transexuais nas últimas eleições municipais de 2020, no Brasil, correlacionando folkcomunicação, representação política e minorias. Apesar do êxito eleitoral de uma parcela ainda pequena desse segmento em todo o país, com destaque maior nas grandes metrópoles, os (as) transexuais reforçam suas políticas de gênero e abrem novos campos de disputas políticas, como nunca vistos na sociedade brasileira. Nessa perspectiva, o trabalho aponta como a visibilidade midiática potencializa as políticas de comunicação afirmativas da identidade transexual, o que vem possibilitando leituras plurais da sociedade, abrindo novos espaços e democratizando a representação política.

Texto: Revista Internacional de Folkcomunicação

 

 

La agresividad de la ultraderecha provoca el exilio de otra política brasileña: Benny Briolly, negra, trans y socialista

La democracia brasileña, zarandeada sin pudor durante el último lustro, vive en estas semanas su último episodio turbio con el exilio temporal de Benny Briolly (Partido Socialismo y Libertad, PSOL): mujer negra, trans y criada en una favela. En noviembre del año pasado, Briolly, de 29 años, fue la concejala más votada en Niterói, ciudad de medio millón de habitantes situada frente a Río de Janeiro, al otro lado de la Bahía de Guanabara. Dentro de su labor parlamentaria, la concejala preside la comisión de derechos humanos, infancia y adolescencia de la Cámara Municipal.

La transformación digital, en general, y las redes sociales, en particular, colaboran en la exacerbación de la agresividad política a lo largo y ancho del mundo, alcanzando tintes dramáticos en el Brasil de Bolsonaro.

Leer completo: Público (Víctor David López) 

Imprensa lésbica brasileira: 40 anos de existência e muito por fazer

Cofundadoras do Arquivo Lésbico Brasileiro (ALB) recontam a trajetória de militância e papel da imprensa lésbica na história dos movimentos sociais do país

Caio C. Maia, Gabriela Coutinho, Larissa Martins e Paula Silveira-Barbosa

Em 1983, o “Amazonas” era publicado pela primeira vez, em Salvador. A iniciativa foi idealizada pelo Grupo Libertário Homossexual da Bahia (GLH) – a primeira organização exclusivamente lésbica de que se tem registro no estado. Influenciado pelo feminismo, a contracultura e o anarquismo, o grupo pretendia criar um canal de comunicação com suas iguais num mundo que as classificava como  invertidas.

O início da década de 1990 vê um florescer no número de organizações lésbicas do país, e algumas destas começam a publicar seus próprios boletins. Como exemplos, podemos citar o “Deusa Terra”, produzido pelo grupo paulista de mesmo nome entre 1991 e 1994, e a revista “Femme”, publicada de 1993 a 1996 pelo Afins – Grupo de Emancipação Lésbica, de Santos. Além dos contatos mantidos entre os grupos a partir da troca desses materiais, algumas publicações também permitiam que lésbicas buscassem amigas e parceiras através da publicação de anúncios para correspondências. É o caso da própria “Femme” e do boletim “Um Outro Olhar”, o sucessor do “ChanaComChana” – que, por sinal, também tinha uma seção de anúncios. Em 1995, o boletim “Um Outro Olhar” cedeu lugar para uma revista com o mesmo nome – comercializada até em bancas de jornal e que foi publicada até 2002.

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